quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sobre e-mail e a diferença entre ignorar e abstrair

Sempre preferi dar um bom exemplo, do que seguir um mau...

Li algo parecido com isso uma vez, não sei quem disse, mas também pouco importa. Não faz diferença (pelo menos pra mim) quem fala, me importa se o que tem a ser dito é digno de ser ouvido. Nesse caso, pra mim é. Ma
s, como todos vivem de esteriótipos, pode dizer que foi Dalai Lama, Chico Xavier, sei lá... Clarice. O que acharem mais merecidos de serem lidos. Até mesmo porque se disser que foi meu vizinho, que tem 7 cachorros e que trabalha no Paraguai, poucos darão credibilidade ao texto...

Mas enfim, me peguei pensando sobre isso. Acontece que essa semana recebi um e-mail, que me fez questionar muitas coisas. Dizia - entre palávras ásperas e mal escolhidas - que se eu fosse agir "dessa" forma, era melhor sumir.
Parei pra pensar o que teria feito eu para merecer tais palavras, mas aí o pensamento se aprofundou... O que teria feito de mim um ser tão poderoso a ponto de poder escolher estar ou não na vida de alguém? Tenho mesmo o direito de opinar sobre isso? Creio que não...
Acredito que todas as pessoas que entraram
e que permanecem na minha vida foram com meu consentimento.
Tentei reavaliar minhas atitudes e já que estavam sendo incômodas para pessoas que eu considero, resolvi modificar... Mas ao fazer algo "certo", algo "bom", não recebi nenhuma palavra de retorno. NADA, nadinha...

É engraçado como a maioria das pessoas tendem a reforçar o ruim, o que lhes desagrada... Enquanto aquilo para o qual deveriam realmente valorizar não o fazem...

Podem dizer que é papo de gente roots, de bicho grilo que eu sempre fui, de gente zen que não liga para o senso comum. Mas passamos muito tempo cultivando o ódio, a raiva... Enquanto deveríamos ver o amor que existe dentro das pe
ssoas, e que um gesto simples, sem muita importância aparente, foi fruto de grandes reflexões, de noite mal dormida, de refeições puladas e várias lágrimas...

Mesmo sendo pouco ou quase nada reconhecido, ainda prefiro muito mais fazer o que julgo correto do que devolver na mesma moeda...