Li algo parecido com isso uma vez, não sei quem disse, mas também pouco importa. Não faz diferença (pelo menos pra mim) quem fala, me importa se o que tem a ser dito é digno de ser ouvido. Nesse caso, pra mim é. Mas, como todos vivem de esteriótipos, pode dizer que foi Dalai Lama, Chico Xavier, sei lá... Clarice. O que acharem mais merecidos de serem lidos. Até mesmo porque se disser que foi meu vizinho, que tem 7 cachorros e que trabalha no Paraguai, poucos darão credibilidade ao texto...
Mas enfim, me peguei pensando sobre isso. Acontece que essa semana recebi um e-mail, que me fez questionar muitas coisas. Dizia - entre palávras ásperas e mal escolhidas - que se eu fosse agir "dessa" forma, era melhor sumir.
Parei pra pensar o que teria feito eu para merecer tais palavras, mas aí o pensamento se aprofundou... O que teria feito de mim um ser tão poderoso a ponto de poder escolher estar ou não na vida de alguém? Tenho mesmo o direito de opinar sobre isso? Creio que não...
Acredito que todas as pessoas que entraram e que permanecem na minha vida foram com meu consentimento.
Tentei reavaliar minhas atitudes e já que estavam sendo incômodas para pessoas que eu considero, resolvi modificar... Mas ao fazer algo "certo", algo "bom", não recebi nenhuma palavra de retorno. NADA, nadinha...
É engraçado como a maioria das pessoas tendem a reforçar o ruim, o que lhes desagrada... Enquanto aquilo para o qual deveriam realmente valorizar não o fazem...
Podem dizer que é papo de gente roots, de bicho grilo que eu sempre fui, de gente zen que não liga para o senso comum. Mas passamos muito tempo cultivando o ódio, a raiva... Enquanto deveríamos ver o amor que existe dentro das pessoas, e que um gesto simples, sem muita importância aparente, foi fruto de grandes reflexões, de noite mal dormida, de refeições puladas e várias lágrimas...
Mesmo sendo pouco ou quase nada reconhecido, ainda prefiro muito mais fazer o que julgo correto do que devolver na mesma moeda...