segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sintam também.

Eu já tinha um post pronto pra colocar aqui, às vezes faço isso, não escrevo o que sinto na hora e já salvo aqui pra que todo mundo fique à par das minhas fraquezas... às vezes guardo elas pra depois. Sábado, numa tarde chuvosa e bem deprimida escrevi uma porção de coisas, mas que terão que ser guardadas pra depois.
Pois hoje me aconteceu algo inédito, depois de um final de semana renovando minhas energias vejo aqui, no nosso universo virtual, algo que sempre me faz bem, vejo novidades, pensamentos, pessoas inteligentes filosofando sobre coisas necessárias.
Ligo o som baixinho, mas logo entendo o que quer dizer e aumento. Saber amar, Paralamas do Sucesso é a trilha.
Confiro algumas caixas de entrada, alguns perfis e volto sempre a este mesmo lugar, dentre os blog's que sigo, uma notícia esperada, um blog querido que há muito tempo não postava algo novo, finalmente tira uma folga de trabalhos, provas e monografia para nos atualizar sobre uma mente que faz muita falta quando some, e é lógico que não iria me decepcionar, o tema é o meu favorito: relacionamentos e comportamento!
Vamos lá, nunca suas palavras são suficientes e por isso sempre leio seus post's duas vezes. A música, meu estado de espírito e suas palavras combinam como se tivessem sido criadas juntas. Não me faz possível não dividir isso com vocês do Cria-Atura e uma ideia assim deve ser sempre disseminada!



Leiam:
http://oconselheirodopapa.blogspot.com/2010/07/para-compreender.html

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O dia "D"

Petrificada, apavorada, um desespero total... o passar dos dias apáticos estão me deixando nervosa. Quanto mais eu peço, imploro, ajoelho pedindo que os dias desacelerem, mais eles rápido eles andam.

Dia 22. É esse o dia "D". O meu "Dia D".

Preciso perder essa mania de chegar aqui despejando informações na esperança de que adivinhem do que estou falando. Para quem está totalmente perdido, vamos lá.

Semana que vem, dia 22 precisamente é um grande dia. Além de ser aniversário da Su (um beijo Su) é o meu dia do desafio.
Falar em público... tenho medo, pavor, pânico de falar em público, e por uma ironia do destino me meti numa barca furada sem volta. E a água começa a entrar em meu barquinho e tento esvaziá-lo com uma caneca furada!

(Pensa no drama).


Sempre senti dificuldade em falar pra muita gente e agora tenho que apresentar um trabalho em um evento para uma sala de 40 pessoas todas olhando pra mim, esperando que eu diga alguma coisa interessante. Ai ai ai... e agora? Deixo o barquinho virar ou continuo na luta? O medo é muito maior que eu, treino no espelho e nem eu mesma estou gostando do que estou ouvindo. É lamentável, é torturante, é completa e total agonia.
A minha sorte - ou falta dela - é que a coisa mais engraçada sobre mim, é que eu falo feito matraca quando estou nervosa... enfim vai servir pra alguma coisa!

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Torçam por mim, ok?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Não existe o amor

"Se é amor tem
Desencontros

Amar também

Um contra o outro

E lutar sempre

Por esse amor

Que morre e reascende
...
Melhor"
[Titãs]


Você me assusta dizendo essas coisas, nunca fui de ter medo de falar, mas agora penso duas vezes. Será que existe algo que eu possa fazer? Será que dentro desse universo tem um espacinho pra mim?
Porque eu deveria temer? Eu que me faço de forte, que prego a solidão como uma forma de liberdade. Mas quem vive o que eu estou agora, e sente o que passa aqui dentro, tem medo sim, medo de perder tudo isso, medo de ter que voltar a acreditar na solidão.
Quem diria... logo eu que prego o amor nada romântico, aquele amor cuspido e escarrado, sem brilho, sem flores... Por isso me apaixonei por você, porque é esse amor que você me dá. Aquele sincero, que vem sem luxos, que vem de forma sutil em um abraço, sem cobranças, sem anseios, só de nós dois.
Mas temos que entender que se é amor tem desencontros. Não sei você, mas eu estou vendo resurgir e é você que eu amo. E se não existe o amor, então aqui vai a minha prova de amor...

Amo você... com força, com toda a que eu tenho!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sheldon me entenderia


Sheldon: Why are you crying?
Penny: Because I’m stupid.
Sheldon: Well, that’s no reason to cry. One cries because one is sad. For example, I cry because others are stupid, and that makes me sad.



Ás vezes me pego pensando exatamente assim, será que é tão difícil compreender certas coisas? E se não vai concordar porque pergunta afinal? Porque fazer comigo exatamente o que não gosta que façam com você?
Acordo em plena segunda-feira com o ânimo de quem acaba de perder tudo, mesmo assim levanto e sem dúvida vou enfrentar o trânsito e as pessoas lá fora. Parece que ninguém mais tem paciência para absolutamente nada, buzinas, gritos, e eu com os vidros trancados, olhando o limpador do pára brisa levar as gotas de uma só vez. Me senti como o limpador... as gotas caem, ele vai lá e limpa tudo, as gotas caem de novo e mais uma vez lá vem ele... O sinal abre.
Lembro das conversas de corredor, algumas pessoas me procuram para conversar e vejo no desespero delas o que eu já passei. Na verdade não é exatamente sofrendo que se aprende. Mas ver meu esforço escorrendo junto com as gotas da chuva me faz duvidar de que isso realmente existe.

Nesse momento a arrogância e a estupidez de algumas pessoas me deixa profundamente triste, será que posso chorar?

domingo, 11 de julho de 2010

O dia em que conheci Anitelli

Acredito sim em uma melhora repentina e sei o remédio certo pra isso. Às vezes acho que podemos ser resumidos e definidos em poucas coisas, uma música, uma cor, um momento, um filme, um sorriso. Depois de um dia pouco produtivo e muito tempo ocioso debaixo dos cobertores, observando a chuva (o sol, a chuva e o sol de novo) levanto para um banho rápido, mas logo volto a me refugiar no calor da minha cama. Meu pensamento viaja...

Há algum tempo passei por certas experiências que me perturbaram bastante, desilusões, sofrimentos, decepções. Me vi desmotivada para acreditar ou lutar por alguma coisa. Mas encontrei na poesia de um grupo peculiar força pra acreditar que o mundo não é um lugar hostil. Ouvia sua música o dia todo, até gravar todas as letras. Pensava se algum dia poderia dizer isso, se um dia ficariam sabendo tudo o que suas palavras misturadas causaram em mim.

Nunca agradeci à você por isso, mas foi um encontro, com certeza, muito importante pra mim. Primeiro por ser muito aguardado e segundo porque "sua música e sua poesia me salvaram". Foi a única coisa que eu pude dizer ao Fernando, num rápido abraço.

Ele olhou nos meus olhos, segurou minhas mãos e me agradeceu. Não posso segurar suas mãos agora, nem olhar nos seus olhos, mas quero lhe agradecer, no fundo por muito mais do que isso, por muito mais do que esse encontro. No fundo quero te agradecer, por estar lá, por participar, por tentar entender o que eu sou.


Hoje, depois de um dia conturbado, me arrasto para o computador à espera de algum sinal que diga que está tudo bem, e para minha surpresa, ao abrir meu e-mail tem alguma coisa na caixa de entrada que diz que a felicidade vem por caminhos inusitados. O Teatro Mágico lança seu segundo dvd. E eu aprendo uma lição que carregarei comigo, hoje vi em você algo totalmente novo e muito inesperado... você é de carne e osso, é frágil... como eu, como todos nós somos em algum momento. Me defini novamente.

Estou feliz e ansiosa... feliz por entender que diferentes somos todos, mas nos juntamos tudo numa coisa só. Ansiosa por mais uma novidade da minha trupe preferida.

Meu pensamento viaja... e com certeza passa por você.

sábado, 3 de julho de 2010

O mundo todo é uma ilha.

Não há nada mais egoísta do que a nossa tristeza! Descobri isso num dia que prometia ser aparentemente tranquilo. Mas ei que vem a tristeza e acaba por consumir com todas as promessas que eu havia feito.
Onde é que termina o livre arbítrio e começa o egoísmo? Até onde você pode se reservar no direito de não falar nada, sem que isso reflita no bem estar de outra pessoa?
Seu silêncio me atordoa, seus gestos me estremecem e seu olhar me deixa constrangida, completamente envergonhada.
Sempre me disseram o que eu deveria fazer, mas nunca me falaram como eu deveria agir para chegar lá. Esconderam o segredo da gente...
Tiro os cadernos do fundo do armário, pego as caixas empoeiradas, tiro todas as lembranças de dentro delas e vejo onde foi que eu errei, o que eu tinha, o que eu tenho e tudo que deixei cair em meio ao passar dos anos. Não tenho muito sabe, e tudo que tenho, guardo dentro de mim. Não sei ao certo se isso é suficiente pra você, mas lhe ofereço tudo isso, tudo isso que guardei esses anos, isso que pra mim é tudo. Junto minhas tralhas, lembranças de um tempo que já foi e por fim tomo uma atitude drástica, isso vai permanecer guardado onde só eu possa encontrar e vou abrir essas gavetas apenas quando eu precisar ou quiser, apenas para quem merecer vir comigo.
Descobri que eu também sou uma ilha! Mas decidi como isso vai ser - e meu querido - não há palavras para descrever...

E uma ilha também pode amar.

"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos". (J.S.)