terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tem mas acabou - Parte 2

O que não me mata...

Como era mesmo o fim dessa frase??? Bom, se me fortalece eu não sei, mas sei que chorar de nada adiantou. Implorar pra que não acontecesse, dormir pra esquecer, nem o copo d'água com açúcar me acalmou.
A verdade é que certas coisas tem uma digestão bem mais lenta que outras. Algumas palavras e culpas que eu jamais imaginei ouvir. Será que eu merecia? Não sei, e nem é a questão agora. Lembra das palavras ao vento? Pois é, elas estão de volta.
Que mania a gente tem de dizer tudo o que pensa! Quem foi que ensinou isso? Algumas palavras deveriam ficar pra sempre trancadas na garganta...
Mas agora já está feito e nem o tempo, nem outras palavras, nem nada e ninguém poderá desdizer o que já foi dito.
O não feito pelo mal feito, e ninguém impediu. Cada hora uma atirando a sua lenha... olhando as labaredas dançando em ritmo acelerado.
Só sei que se o mundo acabasse amanhã, eu não sentiria falta de hoje...


2 comentários:

  1. Achei o blog ao acaso, mas não é por um acaso que continuo a lê-lo...
    Gosto muito de seu jeito de dizer.

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  2. O acaso é uma das coisas que mais gosto nessa vida! Ele me trouxe até aqui!
    Mas como você mesma disse... não é o que me mantém!
    Adoro receber comentários, percebo que muito do que sinto, muita gente também sente por aí.
    Obrigada por acreditar no acaso (assim como eu) e por continuar aqui.
    Abraços.

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