quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um brinde ao ano velho!!!

Nessa época do ano é quase impossível não estar um pouco mais animada. Mas o mais difícil pra mim é, com certeza, não criar expectativas.
Passou o Natal e não ganhei o que eu queria, mas com um pouco de perspectiva vejo que em soma, esse ano foi muito bom, mas na verdade não importa muito, tudo é efêmero, até nossos problemas...
Muita coisa aconteceu nessa mesma época no ano passado, o Cria-Atura récem havia se criado e naquela época me foi mais útil do que jamais pensei que seria. Lendo post's antigos percebo que o tempo realmente passa, é incrível o que um ano pode fazer com nossas vidas. Fez muito com a minha...
Em meu primeiro post - em dezembro de 2009 - eu pedia inspiração, hoje minhas necessidades mudaram e pra 2011 vou trabalhar para alcançar a paciência de que tanto precisei esse ano. Muitas das coisas que "pedimos" nessa época do ano, são frutos de alguma frustação, porque não fomos capazes de alcançar aquilo. Já cansei de tentar mudar as pessoas para que a convivência se torne mais fácil, por isso resolvi que dessa vez meu pedido vai ser bem simples.
Na verdade o que eu quero é justamente isso... que as coisas sejam o mais simples possível, daqui pra frente...
Não gosto de despedidas e nem é o certo a se fazer, pois ninguém vai a lugar algum, certo?
Vamos aproveitar o restinho de férias que nos resta pra acalmar os ânimos, divertir só mais um pouquinho porque afinal de contas, merecemos e nos encontramos daqui uns dias...
Abraços queridos leitores!
Um feliz 2011 pra gente!!!



Um conselho: Não sejam muito fellizes de uma vez só... Liberte a felicidade aos pouquinhos...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Deixa o verão pra mais tarde...


Estar chateada, estressada com o trabalho, cansada do ano agitado, implorando pelas merecidas férias - que nunca são suficientes - ... Tudo isso é normal, acredito que acontece com mais gente por aí, mas aceitar a melancolia passivamente e pior, achar que ela fica bem em você. Isso tá certo?
Prometi que não iria mais reclamar... Mas já prometi tanta coisa...
Como sempre faço pra me animar, ligo no último volume aquela música triste e ouço no repeat. É lindo isso que fazem com as palavras e eu não diria melhor.
É, estou deixando essas coisas pra amanhã há muito tempo, tanto tempo que já nem me lembro quando deveria ter feito, esquecendo de mim, pensando primeiro em você, adiando meus planos pra tentar encaixar uma vida na outra.
Não dá mais! Fiz tudo isso, cheguei até aqui e pra quê? Diz pra quê? Se agora você desiste assim de mim...

Talvez seja só um dia triste que vai acabar amanhã de manhã. É, não sei. Mas, outra vez o verão vai ficar pra mais tarde...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Saiu na chuva...

É pra se molhar! Mas quando o mundo todo transpira hostilidade se torna bem mais perigoso caminhar por aí, é preciso ter cuidado ao olhar pra cima.
Mas também não posso só reclamar, não serei injusta. Não é porque algumas gotas estão sujas que a água toda precisa ir ralo abaixo, nem tudo está perdido. E ainda tenho a doçura dos pequenos gestos. Mesmo longe me sinto perto, mesmo estando ausente sei que não acabou. O tempo é ruim, mas ele não dura pra sempre.
E sei que vocês estão aqui pra mim, sei que aquelas pessoas que trouxeram o azul do meu céu, estão por aí, em algum lugar. Se hoje não é mais você, outras pessoas virão.
Não! Nem tudo está perdido... ainda vejo beleza... a doçura, dos pequenos gestos...


sábado, 4 de dezembro de 2010

Aprendendo a amarrar os sapatos.


Nem toda essa chuva que caiu foi capaz de lavar minha alma. Você pediu que eu me afastasse, que saísse da sua vida, que não mais me intrometesse. E é o que estou fazendo, mas então lhe pergunto: Se estou fazendo o que é certo, então porque me sinto tão mal?
Fugir de amigas queridas, afastar pessoas que até pouco tempo eu me preocupava e queria tão bem.
Rasgar sentimentos é algo que definitivamente ainda não aprendi a fazer, algumas pequenas coisas simplesmente não tem a característica de ser descartáveis. E meus sentimentos com certeza não são!
O que fazer com eles então? Me sinto como se estivesse carregando um piano nas costas. Porque então tenho que fazer? Porque exigências agora?
Mas não consigo mais. Faço porque não tem como suportar continuar vivendo assim. E não vou mais aceitar que essa culpa seja colocada na minha consciência. Se for necessário direi adeus. Mas saiba que agora a culpa vai ficar toda pra você!