sexta-feira, 22 de abril de 2011

Epifania

De uma forma ou de outra estamos sempre buscando uma maneira de ser feliz, cada um procura à sua maneira e não existe um meio mais fácil, ou um caminho certo, uma fórmula mais eficaz. Tudo é relativo e depende justamente de quem está caminhando e até onde se deseja chegar.
Acredito que todos esses sentimentos que sinto agora fazem parte de um processo muito maior do que apenas a solução deste problema.

Senti quando ela chegou, e devagar fui entendendo muita coisa. Não que eu tenha todas as resposta, talvez eu não tenha nem uma sequer, mas subitamente - como grande parte das minhas emoções - essa epifania me vem dizer que não terei todas as respostas e que daqui até o fim (seja ele qual for) buscaremos entendimento e explicações e lógico... a felicidade.
Não seria justo dizer que antes eu não era feliz, mas sozinha enxergo bem quem sou e gosto disso, gosto da identidade que tenho, as minhas peculiaridades me fazem feliz.
Se a felicidade tem manisfestações diferentes para cada um, acredito que para mim ela está no entardecer, e está um pouco nessa angústia por encontrá-la. Parei de ler tudo o que eu estava lendo e comecei a ler um livro de Fernando Pessoa que faz um apanhadão e Alberto Caeiro me esclareceu porque talvez esses sentimentos combinem tanto comigo. Disse ele: [...] Mas minha tristeza é sossego/Porque é natural e justa [...]Não consigo me forçar a apreciar sentimentos superficiais, sensações flutuantes e emoções pobres. Não vejo alegria onde a maioria das pessoas vêem e a minha está onde muitos não a buscam. Sempre fui "estranha" e não seria agora a começar ser diferente.
É bom me acostumar!
Mas sem pressa, não vou compreender tudo em um só dia.


Nenhum comentário:

Postar um comentário