segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O gosto amargo


"O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão".

Clarice Lispector












Achei que podia fazer isso, mas não posso! Enquanto você pergunta, porquê? Eu pergunto porque não?
Há muitas verdades, certos e errados que nos separam e isso nunca vai mudar.
Tudo aconteceu tão rápido que no fim me senti como a vítima de um atropelamento. Essa certamente não é a melhor sensação do mundo, mas ainda assim prefiro sentir isso do que não sentir nada.
Se agora ainda me restar um pedido ao menos, será que você poderia encostar a porta ao sair?

2 comentários:

  1. Bom, se o meu comentário não saiu daquela vez, então ainda tenho que te parabenizar por "estrear" o seu blog...
    Existe muito sobre separação nesse seu post. Sem dúvida, nos sentimos muito separados dos outros e por nos sentirmos assim, queremos distância e desejamos muito mais essa divisão, essa separação.
    Beijos, Mi!
    (a última postagem me fez rir)

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