domingo, 21 de fevereiro de 2010

À todos meus queridos farsantes

Muitas vezes penso em ficar sozinho
Preterir a louca companhia de vocês

Penso seguir meu caminho

Esquecer que tudo realmente aconteceu

Penso em falar bobagens

Matar a vontade que me trouxe até aqui

Choro, fico tão magoado

FAÇO BELAS FRASES PRA DEPOIS AS DESTRUIR


Muitas vezes penso em ficar na minha

Não falar mais nada ou tentar me esconder

Ficar só
cantar a vizinha
Ficar na sacada e ver o sol anoitecer

Penso em falar bobagens

Matar a vontade que me faz ficar aqui

Choro, fico tão magoadoFAÇO BELAS FRASES PRA DEPOIS AS DESTRUIR

Lembra, são tantos caminhos

E tão de repente sinto falta de vocês

Sem vocês me sinto sozinho

Com vocês me sinto igual

(Aos farsantes com carinho - Pelebrói não seI?)

Pesquisando sobre coisas que ainda não sei, descubro que há mais pessoas que pensam como eu do que imaginava.
Gosto de quem cria sua própria filosofia, mas para isso precisamos conhecer as filosofias alheias. Assim encontrei alguém que traduziu o que eu sou e o que eu faço e a filosofia dele com certeza mudou a minha:
"O homem é um ser ansioso pela felicidade; no entanto, não a suporta por muito tempo".
É engraçado isso, como posso me contentar em ser assim? Talvez tenha me acostumado. Há muita felicidade postiça por aí... Então prefiro ser feliz com a desgraça que me acontece, pelo menos ela é mais real e palpável. Devo ser a única que pensa assim... NÃO!! E Hermann Hesse concordaria comigo...
Há quem diga que é feliz com o carro novo, com amor da vez, com uma nota azul, com amigos inseparáveis. Eu digo para ter calma... isso é só o começo. E todo começo é bom. São os finais que me preocupam. Só nos filmes eles costumam ser bonitinhos. Na vida vivida é um tantinho mais complexo. Com um pinguinho de sorte as coisas se ajeitam. Ou não!
Mas eu não me preocupo. Afinal, já me acostumei mesmo...


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