quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Tem gente por aí achando que inventou a roda



"Eu? Eu sou um desonesto. E em um homem desonesto você sempre pode confiar na desonestidade. Honestamente, é do honesto que você deve desconfiar... porque você nunca sabe quando ele vai fazer uma coisa incrivelmente estúpida!"
(Capitão Jack Sparrow)


Certas coisas ainda são difíceis e portanto não espere que eu compreenda. Mas os momentos passam por nós, a vida passa e o mais prudente para se fazer é acenar... E diante dos atuais acontecimentos realmente só tenho a sorrir e acenar.
Independente do que passou e aconteceu é preciso seguir em frente, é preciso porque nada pára, e ninguém vai esperar que você se recupere. Fazem parte daquele manual de 'Como Fazer' que todo mundo tem mas nunca ninguém leu. E assim como todos, também já sei como as coisas funcionam mas ainda me deparo com algumas surpresas. Talvez deva a começar a ler o manual...

Me assustei ao perceber que meu maior entrave também é minha maior motivação.

Já me perguntei muitos 'porquês', mas agora entendo que às vezes precisamos de um pouco de veneno. Sim, é amargo! Mas é necessário e depois você vai me entender, assim que ele parar de queimar...
Lembro de uma história que falava sobre intrigas, traições e decepções, contada lindamente por George Orwell em 'A Revolução dos Bichos'.
Os bichos da Granja do Solar resolveram travar uma batalha em prol de um novo sistema de governo onde todos os animais seriam iguais. A
revolução que fizeram os animais na Granja, contra seus donos, não foi totalmente bem sucedida, logo uns animais quiseram ter mais direitos que outros. Os porcos que se julgavam os mais inteligentes, e que sempre estiveram à frente da batalha, começaram a aproveitar dos benefícios da liderança.
Só quando cheguei ao final do livro foi que percebi o quanto a analogia ia além do que jamais poderia esperar, demonstrando o espírito de porco que está em cada um e em todo mundo.
A frase final tomou meu pensamento por semanas: "As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco".
Feliz foi George ao proferir essas palavras tão esclarecedoras e hoje faço delas as minhas, ao me deparar com inúmeros acontecimentos...

J
á não sei mais se tu é homem ou se é porco!
Lógico que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência...

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