domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu sei Pelebrói

Você falou em amor, me fez acreditar, e agora? Onde é que foi? Me mostra! Cadê esse amor? Eu não vejo. Não posso tocar nele. Eu não sinto. Eu te ouço, escuto umas palavras... Mas não posso fazer nada com suas palavras vazias.
Agora entendi, de nada nunca adiantou ter a chave nas mãos, nunca houve o que abrir... Se não tivermos a chave não poderemos abrir aquilo que não temos como abrir, então de que adiantaria encontrar aquilo que precisa ser aberto, e que não temos como abrir, sem primeiro encontrar a chave que o abra. Mas a chave sempre esteve comigo, mas não consegui abrir...
Talvez não seja a chave certa, ou o que eu estou tentando abrir é que não pode ser aberto, pelo menos não com a chave que eu tenho. Mas só tenho ela e nada posso fazer, pois para abrir preciso de permissão.
Só pra você vou contar. O amor termina quando o quarto dos horrores é aberto! E eu estava com a chave em minha mão o tempo todo...

Hoje me levanto, ainda que com muita dor, me arrumo, tento esconder as olheiras que ontem estavam abaixo dos olhos e hoje já estão acima do queixo, mas não me deixo enfraquecer. Afinal você concordou. E agora estou concordando com você.
A vida nem sempre é tão doce quanto gostaríamos, mas o doce não seria tão doce se não fosse o amargo, algumas coisas ruins acontecem e você não entende porquê. É pra que você dê valor às coisas boas depois...



"Como se ela não tivesse suportado sentir o que sentia, desviou subitamente o rosto e olhou uma árvore. Seu coração não bateu no peito, o coração batia oco entre o estômago e os intestinos".
... Clarice

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