domingo, 9 de dezembro de 2012

Síndrome de Papai Noel

É de conhecimento  geral e comum que adoro o Natal. Mas não é porque se ganha presente, ou se presenteia, nem porque é época de fartura e nem porque há um consenso que todos são mais simpáticos e bem humorados no Natal.
Amo o Natal pelo cheiro que fica no ar, pelas cigarras cantando estridente, pelo calor que sufoca enquanto eu assisto os filmes e desenhos cheios de neve. Amo o Natal pelos biscoitos, pelos enfeites do shopping, pelos especiais que passam na TV. Pelas apresentações nas escolas. Amo o Natal por todo e qualquer coral que sempre paro para escutar. Amo pelas luzes piscando e os ursinhos com touca de Papai Noel.
Acho que deu pra notar que eu realmente amo o Natal e não sei ao certo o por quê. Meus pais nunca comemoraram o Natal, nunca trocamos presentes nessa data e ser livre pelo menos dessa veia capitalista  também me faz gostar mais do Natal. Porque no Natal só dou presente se eu realmente tiver condições e só para quem eu realmente amo, não sou daquelas que sai entregando bombons para todos só porque é Natal...
Mas não foi sempre assim, descobri essa paixão pelo Natal depois de crescidinha, devia ter meus 9 ou 10 anos e sempre me lembrarei das manhãs de maratonas de desenhos natalinos no Cartoon Network e os filmes: O Grinch, Esqueceram de mim, eram clássicos e nunca faltavam. 
O tempo passou e obviamente muitas dessas tradições foram deixadas de lado, mas o cheiro de Natal continua lá, assim como minha admiração por essa data. Dificilmente alguém vai me ver desejando Feliz Natal por aí, mas comemoro do meu jeito. E acho que se existe alguma data em que a maioria acredita ter motivos para ser uma pessoa melhor e fazer boas ações, então esta deve ser realmente comemorada. No resto do ano você pode ser ruim...
Mas lembre-se que seu pedaço de carvão estará reservado.

Quanto a mim? Acho que fui uma boa garota esse ano, pois vou ganhar o maior presente de todos e já tem mês certo para chegar.


   

domingo, 11 de novembro de 2012

Pensar demais acaba fazendo a gente desistir



Lendo algumas postagens antigas percebi que parece que eu sempre tenho razão. Mas não. É fácil escrever as coisas do jeito que a gente quer, falar, apontar os culpados. A verdade é que ser vítima, desistir, lamentar, é geralmente o caminho mais fácil... O caminho dos fracos!
Hoje enfrentei alguns medos, parei de pensar e falei o que sentia. Ando afetada por uma maré de franqueza. A verdade é que não falei nada em que não acredito, disse realmente o que sentia na hora em que senti. E agora? Agora me arrependo.
Nem todas as nossas verdades devem ser ditas, nem sempre há um culpado e para um mesmo fato, há infinitas interpretações.
A minha conclusão foi que eu poderia ter guardado um pouco do amargo para mim. Aos poucos diluiria nos dias e talvez passasse antes do esperado. Mas porque só os meus sentimentos podem ser aborrecidos?
Talvez eu estivesse amargurada demais para guardar mais uma e explodi. Eu sempre disse, palavras têm um imenso poder e depois de pronunciadas o caminho que seguem é imprevisível. Eu escolhi as minhas, o caminho que você irá dar a elas eu não sei e também não poderia ajudar se soubesse. Estou ocupada achando um caminho para as suas.


domingo, 16 de setembro de 2012

Meu coração é um músculo involuntário


e ele pulsa... por você




Olá. Alana. Danilo. Thalita. Não sabemos ainda... Eu e seu pai não conseguimos nos decidir. Mas quando soubermos o que você é, vai ficar mais fácil... Ou a briga mais acirrada, vai saber...

Se você for menina seu pai não vai abrir mão de Alana, ele já me disse que seria teu nome desde o primeiro encontro que tivemos. Mas você já deve ter notado nesses 3 meses, que pedindo com jeitinho ele abre mão das coisas que mais gosta por nós. Talvez porque nos ame muito mais.
Eu arrisco a dizer que você é um menino, mas minha família é marcada por muitas mulheres, se a genética prevalecer né. Seu pai acha que você é uma menininha, talvez ele queira alguém pra proteger. Mas do quê? A gente pode saber? Mas não se chateie, ok? Nós vamos encontrar uma solução pra isso.
Bem, não sei como começar, primeiro que é estranho falar com a minha barriga. Sabe, isso é difícil. Os enjôos, dores de cabeça, as manchas na pele, vaidade é uma coisa que não cabe mais, aliás, poucas coisas cabem em mim nessa fase. As roupas já eram, mas isso é só o começo da maternidade. Ser mãe não é coisa fácil. Mãe. Que troço esquisito pra quem ainda come sucrilhos no café da manhã.
Mas vai ficar tudo bem. Nós não planejamos você, mas aconteceu. Primeiro eu tive uma crise imensa, até contar para os seus avós. Um dia te explico direitinho, mas foi neles que encontrei força.
Teu pai não ajudou muito no começo, vibrava de alegria o tempo todo e eu numa angústia danada. Além disso ele não estava aqui o tempo todo. Bom, agora ele também não está, mas ele teve que viajar e vai voltar logo, enquanto isso a gente aproveita pra se conhecer melhor, né?!
Apesar de todo medo no começo, nunca tive dúvidas de que precisava de você, talvez mais que você de mim. Desde o primeiro ultrassom, onde pude ouvir seu coração, percebi que você pode me ensinar muitas coisas. Coisas que talvez não pudesse aprender sozinha e há um monte de coisas que eu preciso saber. Como ser menos egoísta, menos inconsequente, por exemplo.
Bem, você deve ter percebido que estou confusa quanto ao meu papel nessa. As coisas vão mudar, eu sei, mas acho que vou me sair bem. Dizem que, agora sim, vou conhecer o verdadeiro amor.  E confesso, estou muito curiosa e trêmula. Talvez eu diga muita coisa daqui até seu parto, e pode ser que nem tudo seja agradável de se ouvir. Mas é que eu ficarei muito assustada. Tudo bem pra você?
Mas, pulando essa parte a gente vai sair do hospital e conhecer o mundo, já tento te mostrar algumas coisas, mas é pura ansiedade.
Começamos uma poupança pra você, não tem muita coisa ainda, mas com certeza já dá um McLanche Feliz. O que você acha? Prefere batatas fritas? O que você quer agora? Talvez sair com seu pai e sua mãe pra passear no shopping?
Você vai gostar dos seus avós, e deixa eu te contar algumas coisas sobre meus pais. Da sua avó você pode conseguir qualquer coisa se mostrar que a ama, e se conseguir fazer o vovô rir, ele te trará sorvete depois.
E provavelmente você conhecerá sua bisavó, ela mora na casa da vovó hoje e está bem velhinha, mas também pudera, carrega o peso de quatro gerações nas costas. Ela é legal, mas vai perguntar teu nome toda vez que lhe ver.
Já estou escolhendo a música que vou cantar quando você começar a espernear. Quando você começar a se mexer vou fazer os testes de quais te acalmam e de quais te animam mais.
Não ganhamos muitos presentes ainda, mas é porque você ainda está muito pequeno, ou pequena. A vovó está comprando muitas coisas, ela já ama muito você, viu?!
E o papai já comprou um uniformizinho do corinthians. Tá, sei que você pode até não gostar disso mais pra frente. Mas tenha calma com ele... E sorria sempre que ver as suas fotos com a roupinha. Temos um trato?
Não será perfeito o tempo todo. Haverá dias que você vai berrar sem parar e eu vou implorar pra você começar a falar agora mesmo, e diga afinal o que é que você quer. Mas tudo bem, a gente sempre vai fazer as pazes e assistir o que você escolher.
É, nós adultos somos complicados mesmo, na maioria das vezes a gente não sabe direito o que está fazendo.
Mas não se preocupe, vamos amar você infinitamente. Como assim, quanto é infinito? Infinito é infinito. É tudo. É pra sempre. É sem fim. É uma coisa que não dá pra contar nos dedos. Nem na calculadora? Não, nem na calculadora, meu amor.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Uma questão de valores

Sabe quando você tem saudade, mas pensa que não deveria voltar? Pois é, meu afastamento têm motivos. Alguns bons, outros nem tanto... Mas mudanças não são fáceis! Né?
Sempre que entro em conflito tenho uma tendência bem leve de me auto flagelar (ok, apaga o "bem leve"), com direito a questões melodramáticas como: Porque eu? Tudo dá errado pra mim! Quando serei feliz? Porque me importo tanto, enquanto outros parecem nem ligar?
E outras coisinhas que me garantiriam uma excelente e promissora carreira de atriz.
Mas não me cabe mais esses estresses tão comuns. Sei, sei... Sempre digo isso. Realmente, toda segunda-feira digito mentalmente um discurso, onde serei uma fiel seguidora de Dalai Lama e pregarei pelo mundo palavras de paz.
Tudo bem, ser calma e tranquila não combinam tanto comigo. Mas é que já não é por mim, entende?
E depois que parei pra pensar, não há problema suficientemente grande que mereça o nível de estresse com que eu me envolvo.
Costumava dizer um amigo meu:

Se têm solução, uma hora vai acabar dando certo. E se não tem... Pra que esquentar a cabeça??

Prova mais concreta que uma hora ou outra as coisas acabam se encaixando eu não vou encontrar. É quase emocionante ver como o quebra-cabeça se monta sozinho. Claro, se apavorar e chorar feito criança é sempre uma opção, reclamar a falta de sorte é até elegante. Mas lembre-se, as coisas têm o valor que você colocar nelas.
E calma, não vamos resolver nada com a cabeça quente. Com as opções e mente abertas, fica bem mais fácil decidir!

terça-feira, 24 de julho de 2012

A emenda pode sair pior que o soneto.

Às vezes querer ser muito detalhista, muito perfeitinha está longe de ser o melhor a se fazer. Algumas coisas na vida dão errado, algumas coisas simplesmente fogem ao controle e não há motivo para cair em desespero.
Tá certo que pedir para não entrar em absoluto colapso porque os planos deram uma desviadinha, é muito pra mim. Sou certinha, cheia de planos, mil ideias para cumprir. Mas nem sempre dá!
Algumas vezes têm que deixar a maré levar e ela leva pra onde há calmaria, isso é comprovado - não sei por quem, nem onde está, mas é comprovado sim!!! - Uns reagem melhor que outros, quem você imaginava gritar, te abraça. Quem você achava que ia demorar anos pra saber, te liga. E assim segue o fluxo...
Acho que nunca vou esquecer de uma das minhas aulas da auto-escola. Lá estava eu - odiando tudo profundamente, suplicando para que a instrutora parasse de gritar ou então que pelo menos sua cabeça explodisse em mil pedacinhos - tentando desviar do meio fio e ultrapassar os 30Km/h, quando: fecha o sinal.
- REDUZ A VELOCIDADE!! PÁRA!!! - diz ela.
Reduzindo e parando.
Percebo que tem uma rotatória, mas que ninguém faz a bendita. O que eu faço????? (Lembram do desespero? Apresento-lhes).
- O que eu faço ali na frente?
- TEM UMA ROTATÓRIA.
- Sim, mas os carros não vão fazer a rotatória - e respiro fundo.
- MAS É UMA ROTATÓRIA.
Respito mais fundo ainda.
O sinal abre e como previsto os carros não fazem a rotatória.
- SEGUE O FLUXO!!! - diz ela.
E sabe de uma coisa? Eu segui! Sabia que era uma rotatória e que não deveria cortar por dentro. Queria mais do que tudo na vida, mais do que tirar a carteira de motorista, dar na cara daquela instrutora horripilante.
Mas, eu segui o fluxo...
Não que tudo na vida deva ser deixado por conta do "destino", mas em alguns momentos não há muito o que possa ser feito.
Agora o mais justo é deixar que o rumo seja tomado e curtir o fluxo dos ventos frescos!
Acho que mesmo aos berros a tal mulherzinha me ensinou alguma coisa enfim. Talvez não muito sobre direção, mas sobre respirar fundo e deixar que as coisas sigam o fluxo e nos conduzam à dias melhores.
  

sábado, 16 de junho de 2012

Olhe para os dois lados antes de atravessar.


O desespero resolveu me fazer uma visita. Nada mais natural. Afinal, as coisas andavam calmas demais.
Porque o mundo faz assim? Gira, gira e volta para o mesmo lugar? É algo que eu deveria aprender?
Porque me torturar com lições ultrapassadas?
Já sei, já sei... Menos açúcar no café e mais calma na cabeça...
Mas é difícil mudar velhos hábitos, enxergar as coisas diferentes e acostumar com pensamentos que você nunca havia se preocupado antes.
Depois de tanto pensar e tanto me preparar eu venho e escrevo às duas e meia da manhã aquele habitual vômito de palavras. Mas acho que é pra isso que serve. Aquela válvula que evita que a panela exploda, tira um pouco da pressão... Mas demora, é com calma e muita paciência que as coisas se aliviam.
Eu já devia saber... Me ensinaram a olhar para os dois lados...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Não existe razão no mundo.

Perguntaram a John Lennon:
- Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko?
E ...ele respondeu:
- Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.




Eu posso! Mas não quero... John era alguém que sabia o que dizia. E podemos, lógico. Mas por qual razão?
Se houvesse alguma, se existe ao menos um resquício de dúvida... Mas não têm. Contra fatos, não há argumentos. E é fato que me fez falta e que agora estou ainda mais feliz e cada vez mais disposta a te fazer feliz também, a te mostrar que nossos abraços sempre funcionam...



terça-feira, 29 de maio de 2012

A estupidez humana


Eu começo a duvidar que exista. E repito a mim mesma, para deixar de ter fé, de achar que as pessoas são melhores que isso. Não! Não são. E acreditar enfurece, magoa e estressa.
Ter que escrever isso me entristece muito. Mas eu não tinha como deixar de falar.
Olha, me desculpem você senhores e senhoras que não sabem o que é educação. Mas eu sou da época da gentileza, do muito obrigada e do por favor...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Top 10: As lições que a distância me trouxe.


1 - A lição vem! Não importa quão grande seja a distância, a lição sempre vem... Sabido isso, passaremos a analisar tudo com maior calma.
2 - Nada fica afastado mais tempo que o necessário.
3 - Amor não acaba. Muda, se transforma e até diminui... Mas acabar não. No fundo, nada que tem valor acaba.
4 - Um bom livro é muito melhor do que uma companhia mais ou menos. Opte sempre pelo primeiro.
5 - Com um pouco de solidão você aprende o real significado de pequenas coisas. Ir ao cinema no meio da tarde de um dia útil, ficar um dia desconectado, abraçar a mãe e sentir o cheiro dela (e perceber que continua sendo o mesmo da sua infância) e aí você passa a dar valor nas pequenas frações de segundo onde a felicidade é plena.
6 - Aprendi que a sabedoria cabe ao tempo. E quase nunca iremos compreender porque a música toca fora do ritmo da dança. Mas a vida é assim, e a gente tem que aprender a acompanhar.
7 - Superar não significa revolucionar sua vida. Dar um giro de 180°. Cicatrizar alguma ferida não tem mistério e não existe uma fórmula mágica que faça tudo mais fácil, tem que simplesmente juntar os cacos e seguir em frente.
8 - Dias de chuva são ótimos para correr.
9 - Quer descobrir o sentido da vida? Comece observando os animais.
10 -  Engolir o orgulho, mudar de opinião, pedir desculpas, são coisas que devem ser aprendidas cedo. Mas nunca engula seu orgulho se não valer a pena; se reserve no direito de mudar de opinião sempre que necessário, mas cuidado! Quem não sabe o que pensa se torna volúvel. Pedir desculpas é só em último caso, do contrário perde o sentido. Não dá pra curar tudo com uma só palavra, lembre-se disso.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Carregada para a exaustão.


Tem dias que tudo o que a gente mais quer é descanso, o corpo pede e a mente não funciona mais. 
Hoje é um desses dias pra mim. Tudo é tão cansativo que é difícil até ser feliz, sorrir chega a ser um esforço incomum que nem sempre é válido. Talvez quando acordar as coisas voltem a ter mais sentido.
Talvez eu esteja apenas sonhando...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Tem coisa que dá vontade de viver de novo.

A felicidade não está nas coisas, está em nós. Eu sorri. Porque um pouco de romantismo não faz mal...


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sobre as segundas chances

Será que agora vai dar certo? Será que dessa vez vai ser diferente? O que mudou? Pra melhor? Por que mudaria? O que os outros pensarão? 
Estas e outras milhares de dúvidas invadem pensamentos quando se cogita a hipótese de uma "segunda chance". Mas já demos tantas chances...
Pelas minhas contas essa segunda chance já teria acontecido várias vezes, o que só me traz mais e mais dúvidas.
E afinal, a quem é dada essa chance? Promete cuidar bem dela pra mim? 
O certo é que não há garantias, não é um serviço que você pode pedir ressarcimento em caso de insatisfação com o produto. 

Mas a segunda chance, também não se dá à alguém. Essa oportunidade de fazer melhor, é sua. A segunda chance é um presente pra você. Apagar algumas linhas tortas e tentar escrever melhor agora.

É mais fácil acreditar nas coisas ruins e a gente se apega muito a isso. Mas esse sorriso que não consigo desmanchar deve ser algum sinal...



E é um bom sinal!



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Antes eu sonhava, agora já não durmo!



Grande parte dos sonhos que eu tinha se dissolveram, e hoje, muitas vezes, só me resta um quarto vazio...

domingo, 22 de abril de 2012

O que me salva é o rock!

Podem os amigos se ocuparem, a noite acabar, a bebida esquentar, os amores sumirem, mas o bom e velho rock sempre está lá pra mim.
E creio que tenho sido mais rock n roll do que nunca. Sabe aquele estilo de não ligar para o que vão dizer, o que vão pensar, o que vão julgar... É um exercício relevante de ser feito, deixe que digam, que pensem, que falem!
E realmente, eu não tô fazendo nada. A única coisa que eu serei acusada é de estar mais feliz ultimamente, menos tensa.
Tenho repetido muito para todos: 'Vai dar tudo certo! E se não der, faremos esse jeito aí ser o certo então!'

sábado, 21 de abril de 2012

Das escolhas que fazemos.

A confusão deve fazer parte do nosso esclarecimento.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Faça calor ou faça frio


Antes de começar o post gostaria de fazer algumas ressalvas:

Adoro o verão! Praia, sol, tomar sorvete, a cerveja é muito melhor, os barzinhos sempre mais concorridos e aqui em Foz o bom e velho tereré é sempre uma desculpa para encontros e conversas qualquer que seja a hora do dia ou da noite. Parece que no verão a cidade está mais viva.

Entretanto, amo mais que tudo a chegada do inverno. Mesmo que aqui na cidade ele sempre chegue junto com as festas juninas e dificulte a escolha do vestido de bolinha. Mas é uma magia difícil de explicar. Talvez porque o calor aqui seja bem rigoroso e faz a gente sofrer até com o mais potente ar condicionado. Pra mim, que tem de trabalhar com calça comprida, sapato fechado e jaleco de manga longa, a situação é desesperadora.
Então, acabo simpatizando mais com o inverno. Sei que ainda é abril, mas o outono tem misericórdia de nós e o clima ameniza...
Não sei se todas as pessoas têm isso, mas eu tenho uma imagem de felicidade. É complicado explicar, mas quando me vejo no futuro (e faço isso sempre), vem uma imagem à cabeça.

Uma rua longa, um dia cinzento e com muitas folhas secas espalhadas pela calçada. Calçadas largas e a grama que vem de encontro a ela é bem verde e aparada na medida certa. Árvores altas, alguns prédios e sempre, SEMPRE passo por um jardim e em algum banco vejo um casal alimentando os pombos. Começa a chover devagar e as pessoas correm para alcançar algum lugar seco. Eu sorrio. Observo os pombos voarem. O casal se abraça forte e levanta. Eu sigo meu caminho sorrindo, aperto o cachecol e a imagem se desfaz.
Nunca fui, mas imagino que se assemelhe à Nova York no outono... As pessoas caminhando, cada uma com seu estilo andando apressadas. Rápido demais para reparar na minha imagem de felicidade.
É preciso ter cuidado com o ritmo dos passos, ao passar por um momento como esse é preciso saber enxergar.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O karma nosso de cada dia

Aí, quando a gente resolve deixar tudo rolar, parece que tudo rola precipício abaixo...


"Não me alimento de 'quases', não me contento com a metade! Nunca serei sua meio amiga, ou seu meio amor... É tudo ou nada".
Marilyn Monroe

Eu te avisei.


Adoro quando acontece assim. Acordar mais cedo que o despertador e poder ficar na cama mais um pouquinho, começar o dia em silêncio, sem a obrigação de ter que levantar, porque o alarme está avisando que já é hora.
E melhor ainda, acordar totalmente descansada. Puxar as cortinas e ver um dia lindo lá fora.
Pode ser só uma felicidade momentânea e sem razão aparente, mas justo seja eu aproveitar isso pra ser um pouco feliz. Não é todo dia.
Os ventos trouxeram coisas novas, e eu avisei! Eu sempre avisei que aquilo que queremos muito, deve ser mantido próximo, pois os ventos trazem, mas também levam pra longe aquilo que era único.

Mal posso esperar pra ler as próximas páginas da minha vida, porque eu larguei a caneta e agora o que está sendo escrito é uma surpresa até pra mim.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tempo difícil para os que sonham...


"As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem".
[Chico Buarque]

Sim. Mudar, remexer nas coisas do passado, reviver memórias antigas, lembrar de algumas feridas, rir com as piadas velhas... Tudo isso causa algum desconforto. Porque traz à tona, dúvidas esquecidas, sentimentos adormecidos, tudo o que eu não queria agora...
Mas aprendi muito nesse tempo, farei uso dessas lições.
Sempre falei muito aqui sobre falsas promessas, sobre palavras vazias. Mas, algumas vezes precisamos de algumas palavras que nos direcione, que nos dê um pouco de esperança, algo que diga que o caminho pode ser tomado. Que caminharemos devagar, mas lado a lado.
Para os meus sonhos, os tempos estão mais difíceis, mas agora sei quais são eles. E isso já é o primeiro passo.

Top 10: Informações de utilidade pública


Tem muita gente por aí reclamando sobre as atrocidades vistas por nós, diariamente, nas mais diversas redes sociais.
Só que eu tenho a impressão de que o mundo todo, e quando me refiro ao mundo todo, a sensação é realmente de que "todo O MUNDO" guarda suas reclamações para fazer perto de mim. 
Poxa, convenhamos... É segunda-feira. Tá cansada de quê? Acabou de chegar e já quer ir embora?
Todos os dias são centenas de reclamações que ouço, tanto que até criei algumas regras. Por exemplo:

- Só é permitido começar a reclamar na quinta-feira. Salvo os alunos que estão em ano de monografia, aí deixo eles começarem a reclamar na quarta.
- Gripe todo mundo tem, aguente a sua firme e forte!
- Fome? Tire 15 minutos e vá comer alguma coisa.
- Dor de cabeça? Paracetamol no armário da última sala a esquerda.
- Brigou com a(o) namorada(o)? Quando a gente namorar eu escutarei essa reclamação...
- Sono? Eu também trocaria essa reclamação pela minha cama.

Impressionante como algumas regras básicas podem resolver sua vida (haha). Feito isso, comecei a analisar que não adianta ficar só reclamando sobre as tais atrocidades, então resolvi fazer MAIS UM TOP 10!!! Uhuuuul!!

Lá vai, 10 coisas que você faz (mas não deveria fazer) em redes sociais e que são detestáveis:

1 - Merecido número um: as fotos com biquinhos! Porra (registro de primeiro palavrão no Cria-Atura), mas é indignante. Em geral são mulheres (vergonha!!), mas já vi até homem postando foto assim... Galera, por favor...
2 - Convenhamos, não preciso saber onde você está o tempo todo, fazendo o quê e com quem.
3 - Eu sofro de desilusão amorosa ortográfica! Mais cuidado com o português ;)
4 - Gírias que grudam mais que música sertaneja. Véi, na boa. Fato. Adooooooro. As mina pira. Fica a dica. E tantas outras, é mais uma alienação que te converteu.
5 - Não precisa ficar de indiretas, vai lá e discute com o guri que te deixou, com o piá que te traiu, diz pra sua mãe que ficou brava com ela, resolve com a amiga ANTES DE POSTAR isso no facebook!!!
6 - Esse é rápido, anota aí. As fotos da balada podem ser postadas no dia seguinte. Na balada, curta A balada.
7 - Não é porque você não gosta de um estilo musical que ninguém mais pode escutar. Cada um ouve e curte o que quiser. Fique feliz por poder fazer isso também.
8 - Não existe a menor necessidade de ficar retwitando exaltações à sua pessoa, feitas por outros. O elogio foi pra você! Agradeça e retribua quando merecido. Próximo.
9 - Poupe hashtags! Só isso.
10 - Lembre-se, as redes sociais são um reflexo da sua vida real. Cuidado com as fotos, comentários, post, mensagens, marcações... E BOM SENSO, SEMPRE!

Era isso, pronto! Hoje foi meu dia de reclamar um pouco...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A respeito do óbvio


Muitas vezes os nossos pedidos já estão acontecendo e a gente insistindo em esperá-los dia após dia.
Algumas decisões não precisam ser tomadas imediatamente, algumas pessoas não precisam estar onde nossa vista alcance, algumas dores não são nossas e acabei descobrindo que todas as preocupações ainda serão poucas e você acabará por escolher errado, magoar corações e muitas vezes esse também será o seu próprio.
Lembra quando éramos crianças, jovens e adolescentes e nossas mães quase que nos obrigavam a fazer da opção delas, a nossa?
Teimavam em nos colocar em cursos de violão, aulas de balé, canto e mil outras que pouco nos interessavam. Queríamos mesmo é brincar.
Mas o tempo passou, crescemos e agora a brincadeira é outra. Quem me dera se minha mãe estivesse aqui pra decidir por mim, e carregar nas costas o peso dessas escolhas todas que agora quase me esmagam.
O problema é que ao optar por um caminho, você terá que deixar tantos outros para trás. Esquecer nunca é fácil. E muitas vezes na vida você se vê em uma bifurcação, tendo que decidir qual caminho irá tomar. Por aí pode ser mais difícil. Ali a jornada é maior.

Mas no fim das contas onde é que vai dar?

Eis a grande questão.

Acho que as decisões são mais claras do que eu imaginava. Mas é lógico que o óbvio é difícil de ver e requer muita percepção.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mas essa é uma escolha consciente que você deve fazer


Ou você trabalha no que gosta ou você trabalha para fazer o que gosta. Sim, professor. Tenho que dar razão às suas palavras. Apesar de, ainda, não ter tomado a decisão de qual caminho seguir, sei agora que não existe apenas um. O caminho único para felicidade é pura amostragem.
A vida é feita de ciclos e se prender excessivamente à uma pessoa, a um momento, a um lugar ou mesmo, à uma lembrança é a maneira mais rápida para uma decepção. Acreditar que isso nunca irá passar e que temos controle absoluto sobre todas as coisas é um jeito meigo e simpático de ser hipócrita.
Não há, nem mesmo um suspiro de sinceridade nisso. Acho que o máximo que podemos oferecer é um bem-estar transitório, compartilhar algumas lições e talvez alguns sorrisos honestos.
Deve ser por isso. Por isso que você vê em mim um motivo para ficar. Porque não ofereço promessas falsas, não trago a você ilusões maiores do que podemos acreditar. Trago companhia singela, um abraço carinhoso e mãos que seguram as suas durante alguns surtos, que deveriam ser meus.
Talvez, o que eu tenha a oferecer, seja pouco ainda. Mas é muito mais do que já encontrou depois procurar tanto.
Só queria que você compreendesse que ao hesitar eu estou na verdade, tentando tomar uma decisão consciente!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Aprendendo a jogar



Quanto mais alto chegamos, maior será a queda...

Enfrentar a realidade, com os pés no chão é pedir muito de mim. Sou sonhadora, insatisfeita pela própria natureza. Não é que eu tenha pressa. Só cansei de esperar...
Esperar que as coisas mudem, esperar demais de mim e dos outros.

É certo que somos responsáveis por nossas atitudes, assim como pelas palavras ditas. O que ninguém lembra é que da mesma forma, somos também responsáveis pelo que NÃO dizemos. Se antes pequei pelo excesso de palavras, agora fico na minha, quietinha... Talvez seja hora de experimentar o outro lado dessas decisões.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O que você sabe fazer com as mãos?


Para todos os efeitos sou uma típica geminiana.

Isso deveria dizer algo sobre mim?

Bom, o que é fato - e muita gente pode confirmar - é que sou extremamente adaptável a mudanças. Inclusive, a rotina emocional me afoga em angústias.
Aí você tentaria argumentar:
- Mas você faz as mesmas coisas todos os dias.
Sim! Mas não sinto a mesma coisa todos os dias. Cada batida é uma emoção diferente. Complicado de entender? Imagina pra mim, que ainda tenho que explicar...
Costumo aproveitar todas essas sensações. Todas? Sim! Todas elas, os momentos ruins também devem ser sentidos, compreendidos e superados.
Mas, por esses dias, tenho me sentido muito feliz, mas ainda faltava alguma coisa...
Pensei então, em dedicar algum tempo com uma atividade que aliviasse as tensões diárias. Alguma atividade que usasse as mãos. Compreende?
Como sempre achei que deveria ter nascido em uma sociedade alternativa, filha de mãe e pai hippies, legítimos, optei por aprender a fazer algo que pudesse simbolizar isso, que capturasse essa energia exótica e peculiar que eu estou sentindo.
Aprendi então, a tecer o filtro dos sonhos (tem uma imagem dele em um post aí em baixo).
E não é que deu muito certo? Recomendo a experiência. Tente fazer algo com as mãos...
Vou inventar mais coisas, outras ideias de como canalizar as energias. Impressionante, como é algo tão simples e juntando tudo fica tão legal.
Em grande parte eu sou assim, nesses dias chego a esquecer o que é sentir dor, chego a pensar que nunca fui infeliz. Aí me lembro que a felicidade é um estado transitório e antes que eu possa acreditar, ela irá embora. Mas isso já é algo para sentir amanhã...
Ah, e de brinde, todo mundo que foi presenteado... Adorou. Alguns sorrisos, de determinadas pessoas é um pagamento além do que eu esperava.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Top 10: Coisas que aprendi por mim mesma.



Anda na moda essa história de "itens". Como viver, passo a passo. Entre os muitos top 10 que virão por aí, o primeiro vem agora. Estão aí, algumas das coisas que fiz e me arrependi, que fiz e me certifiquei que fiz bem, que queria mesmo ter feito, ou não... Mas estão aí, as coisas que aprendi através de mim mesma!


1 - Nunca corte sua própria franja.
2 - Deixe sempre um casaco dentro do carro, nunca um guarda-chuva.
3 - Se ficar em dúvida, é porque não deve comer mais um pedaço.
4 - Aprenda. "Mais cinco minutinhos" nunca significarão realmente mais cinco minutos.
5 - Se você quer realmente dizer NÃO, ele deve ser a primeira coisa a ser dita.
6 - Não se pergunte muitos "porquês"... Depois do primeiro fica difícil de parar.
7 - Sorria... Mas não a ponto de ser mal interpretada.
8 - Não estude demais... Mas também não estude de menos.
9 - Dinheiro bem gasto é aquele gasto com você!
10 - Amor e fé são sentimentos muito parecidos. Em ambos, as pessoas valorizam excessivamente figuras que pouco conhecem, você não tem certeza de nada e mesmo depois de muito sofrer, muito chorar e muito acreditar... Talvez, ainda assim, não tenha sido tudo em vão...

domingo, 1 de abril de 2012

Conhecendo a cadela manca e raivosa




"Eu sei que deveria ser mais grata por tudo que a vida tem me dado, mas quer saber? A vida é uma cadela manca e raivosa. E se eu consegui alguma coisa até hoje foi porque tive que brigar muito pra tirar o naco de carne dos dentes dela.
Eu não estou feliz. Mentira. Estar, parte do pressuposto de que algum dia eu já estive. E nunca houve esse dia. Pelo menos não um dia inteiro. Talvez algumas poucas horas. Mas como vocês já sabem, a vida é uma cadela".

Lindamente descrita aqui, a vida é exatamente assim. E rosna a cada vestígio de felicidade. Como se não fosse pra ser assim. Como se "ser feliz" fosse algo fora do roteiro, fugindo do padrão. E esse rosnar te lembrasse disso.

quarta-feira, 28 de março de 2012

De um cético pra outro


“Não há problema tão grande que não caiba no dia seguinte.”

Millôr Fernandes

A gente aprende a amar, facilmente. Mas como deixar de amar, de gostar, de admirar?
Não é fácil perder e mais difícil ainda é ter que abrir mão. Ontem, nos deixou, partiu para outro plano... Falem como quiser. Pra mim, o que realmente faz falta é tudo o que essa grande mente ainda poderia criar e será que compreendemos tudo o que ele nos deixou?
Então, cheguei a uma conclusão: Tememos pela morte prematura das coisas, de pessoas e sentimentos. Mas não paramos para pensar que com aquela alma experiente - velha - vai também muita sabedoria. E tudo o que acrescentou aqui? Vai junto? Será esquecido? Ficará empoeirado junto aos livros na estante?
Não se eu puder evitar...

Com sentimentos é algo nesse mesmo sentido. Só é perfeito e belo se sacrificado ainda jovem, o suficiente para não chegar aos erros, às lamentações.
Mas será que todo amor maduro é improdutivo? Começo a acreditar que não...

Não fui feita para aceitar perdas. E aí faço como agora? Respiro fundo e leio as frases, agora cada vez mais repetidas, e termino com meu adeus. Com pesar no coração, espero que as pessoas não esqueçam suas palavras e vejam a vida (um pouco) através delas, com maior humor!
E embora o pesar agora, Millôr sempre fez de mim alguém com mais motivos para sorrir...

segunda-feira, 26 de março de 2012

A raiva era tanta que eu nem reparei...


Honestamente, esse post é uma imensa contradição. Contradição porque eu realmente não gostaria de acreditar nele ou mesmo escrevê-lo. Mas como a maioria ainda age regido pela futilidade, pensando que pode fazer tudo o que lhe convém...

É inevitável que eu me revolte.

Exercitar a paciência, pensar antes de agir, falar com propriedade. Já ouviu falar nisso algum dia?
Minha vontade agora é de sair correndo para as colinas (risos). Porque não existe algo a ser feito, e meu desprezo ainda é muito a te oferecer...
Ainda assim tenho valores que não permitem com que eu faça tudo o que minha razão diz. Sim, meu caro, todos merecem meu respeito. É o mínimo que eu tenho a oferecer, e me entristece se você têm tão pouco que ainda tem que escolher quem é digno de um pouco de educação.
Enquanto essas pessoas continuarem sendo fabricadas em larga escala, o mundo não será um lugar melhor. Pré-programadas a dizer, a fazer e a ser um completo ignorante. Ter a clareza de seus atos e a consciência que a vida é um tantinho mais séria do que você considera, tem seu preço. O preço é passar um pouco de raiva a cada palavra vazia, a cada ação desnecessária, ao ver as pessoas agindo como se fossem figurantes.
Não descobri um aliviador para tantos sentimentos de repúdio, mas isso já é um problema meu e com eles eu me entendo.

Sempre sigo os conselhos da minha mãe. Ela diz que quando os sentimentos são tão grandes que não cabem na gente, você deve:
1) Não deseje a infelicidade para ninguém. Mas se for desejar que tenha um bom motivo.
2) Sempre vá chorar na sua cama, muitas pessoas não compreenderão suas lágrimas. E cama é lugar quente!
3) Se estiver com muita, muita raiva. Grite. O coração acalma e a raiva diminui.
4) E não se preocupe com todas essas coisas. O universo tem um mecanismo próprio de compensação. Doa a quem doer, ele gira, reduz angústias, traz lições, inverte papéis e faz a gente entender o porquê!

Obrigada mãe, por me ensinar. A senhora sabe das coisas...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Isso não é uma despedida


Sei que não deveria estar tãããão triste, não é que eu não quisesse assim. Na verdade queria... Quero o melhor! O melhor pra você e o melhor pra mim. Mas o melhor sempre terá que significar "longe"? Longe de quem se gosta, longe do que se quer...
Bom, não faremos deste um post triste, nostálgico talvez... Mas não triste.
Triste será ter que explicar as razões das risadas aleatórias e o medo de não poder ser sincera o tempo todo, como sempre fomos...
Sou péssima com datas, mas desde que você entrou nas minhas tardes a melancolia parece que deu uma trégua. Sinto que em troca poderia ter dado mais, ter sido mais agradável, suave, meiga... Será que consegui retribuir tudo que me fez? Espero que sim.
Porque não foi amizade construída do dia para a noite. Lembro que no começo o assunto era escasso e agora temos que brigar por um espacinho pra falar.
Sentirei uma falta absurda, creio que isso não precise ser dito... Mais uma vez... Mas irei reforçar o óbvio e dizer que a sua falta será imensa, o seu lugar insubstituível e a nossa amizade verdadeira!
Sei que deveria dizer todas aquelas coisas do tipo "pode sempre contar comigo", "estarei sempre aqui pra você"... Não! Acho que você merece mais do que promessas vazias.
Queria então lhe dizer que a sua amizade é tão plena que só o fato de saber que você é de fato uma grande amiga e saber que onde você estiver, daqui para o futuro, estará desejando o meu bem, torcendo por mim. Isso é algo impagável, é um conforto que poucas pessoas têm ou podem oferecer.
Saiba, que ofereço isso a você. O mundo pode girar, as pessoas sumirem, os amores nos deixarem, mas onde eu estiver lembrarei de você e estarei desejando que você tenha pela frente, os doces dias que merece.
A May é assim, torna teu mundo melhor só de passar por ele...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Extra forte


Existem momentos na vida onde a questão de saber, se pode pensar diferentemente do que se pensa, e perceber diferentemente do que se vê, é indispensável para continuar a olhar ou a refletir.
(Foucault)

Às vezes tudo que podemos pedir é um pouco de doçura e tudo que podemos querer é um pouco de mudança. Fazer acontecer não é tão fácil quanto parece, mas quando a alma clama que alguma coisa seja feita, temos que atender.
O que você faria se soubesse o que iria acontecer amanhã, ou quanto tempo ainda lhe resta. Arriscar é mudar independente de saber ou não. O fato é que quando se tem certeza, fica fácil "correr o risco", até mesmo porque aí risco é o que não há.
Uma vez alguém me disse:

"50% da solução pode ser mudar a forma de ver o problema".

Pode ser mesmo. E pensando assim pode ser que a solução esteja muito próxima. Realmente, admitir que as coisas não vão bem, que o coração dói e que a rotina já não te satisfaz, é um processo árduo de amadurecimento. E crescer significa deixar muita coisa para trás.
Ninguém disse que seria fácil, e talvez seja hora de adotar um lema que li hoje pela manhã... "Bem vinda à selva".
Porque algumas coisas simplesmente não se justificam.
E o café hoje tem que ser extra forte, que é pra aguentar a realidade!

terça-feira, 20 de março de 2012

No três!

Alguém me disse certa vez que ser feliz era ter um bom motivo para voltar pra casa todos os dias.

(Pânico!!)

Teria eu algum lugar para voltar? Seria eu uma pessoa de motivos? Sei lá, o motivo de voltar pra casa é o sono? A fome? O cansaço físico e mental? Poxa... Até são grandes motivos, mas não parecem bons pra mim.
Costumo brincar com as pessoas mais chegadas, em alguns momentos, quando a situação ou a palavra dita de alguém causa estranheza; eu aviso que no três levantamos e saímos correndo e então começo a contagem...
Onde estaria a minha contagem? Porque, com certeza, este não é mais meu lugar.
Ultimamente me pego pensando em coisas que não tem mais importância, não pra mim, talvez apenas como um exercício de memória, ou nem isso...
Percebi que calculamos cada passo, as pessoas incertas ainda mais. E ultimamente tenho feito isso, não deveria causar tanto espanto, afinal de contas não escondo de ninguém minhas dúvidas intermináveis. Mas medir as palavras, cuidar a cada passo, medir as ações, isso realmente nunca foi meu. E agora é?
Desvincular os hábitos, abster-se dos vícios, não é tão difícil assim. É? Com tantas coisas a fazer e eu aqui pensando essas abobrinhas. Bobolhando, como diria minha irmã caçula (bobolhando que seria do verbo bobolhar, ato ou efeito de escapar de si mesma por um minuto ou dois).
Mais triste pra mim é que mesmo ao escapar de mim mesma, não consigo ir parar muito longe...


sexta-feira, 16 de março de 2012

É dia de feira


Por que essa fascinação pela sexta-feira? O que vai acontecer no final de semana que é tão importante assim, que não pode mais esperar nenhum dia?
Tá, descansar de uma semana agitada, marcar aquele encontro que você esperou tanto tempo, visitar parentes, atender os amigos, sair, dançar, beber, e fazer tudo o que a semana turbulenta não costuma permitir.
Mas será que trabalhar, estudar e dar um duro danado não pode ser bom também? Porque, pelas minhas contas são 2 dias contra 5. No meu caso é um dia só, ainda por cima.
Acho que a falta de tempo me ensinou algumas coisas. Como comer rápido, leitura dinâmica, falar 852 palavras em um minuto (risos) e aproveitar as pequenas coisas. São mil compromissos, reuniões, contas, filas, prazos e mais um monte de funções, que na minha opinião, foram elaboradas para suprir nossa necessidade de nos sentirmos úteis.
Mas em meio a tantas tarefas, creio que seja o momento certo para aprender o real significado que isso tem pra mim. Colocar valor nunca foi o meu forte, sou péssima em julgamentos. Talvez, porque acredite pouco neles.
Mas as coisas têm o valor que colocamos nelas, e meus valores estão mudando...

I'm not saying it was your faultAlthough you could have done more[The Kooks - Naive]


Ps.: Não posso deixar de agradecer. Sei que pouca gente "me lê", mas tenho recebido alguns comentários e saibam que sou muito grata, sejam elogios, críticas ou um simples 'li teu blog hoje'. Quem me conhece sabe que meu objetivo é - por hora - apenas desabafar comigo mesma, como já disse: É uma terapia mais barata! E receber qualquer retorno é mais do que eu esperava. Adoro os comentários, seja da forma que vierem. Então, obrigada! E hoje é dia de feira. Quem quiser pode chegar!! E já que veio até aqui, senta e relaxa um pouco, a gente merece!

terça-feira, 13 de março de 2012

Esqueci de chorar...

"Pegou na mão dela
Cansou de esperar
Abriu a janela
Pra chuva entrar
O amor verdadeiro não tem vista para o mar..."
[Pullovers]

Relaxa aí galera... Não tô apaixonada não! Acalmem os ânimos, porque ainda vou me lamentar muito por aqui e este blog está longe de ter post's cor de rosa com coraçõezinhos - hahaha -
A verdade é que as coisas vão se encaixando e de repente o que doía a pouco, já não importa tanto assim. Lógico que este é só mais um dia, amanhã tudo pode ser diferente.
Acho que essa é uma típica reação de mulherzinha. Sabe quando você realmente não tem muito o que comemorar? As finanças vão mal, o coração aperta nos dias de solidão, o colo de mãe é esporádico, os amigos estão distantes... Mas um dia sem mais nem menos você acorda 2Kg mais magra! Sabe essa sensação?
Tudo bem se não recebi o aumento ou se o cartão de crédito estourou de novo. Não faz mal, porque aquele sapato está em liquidação mesmo. Pouco importa se não namoro há tempo! Hoje eu comi um chocolate!!
Essa é mais ou menos minha felicidade instantânea. Mas da mesma forma que vem, ela vai. Rápida. E quando vê já foi, pra longe... Mas um dia ela volta.


sábado, 10 de março de 2012

A tristeza vem com data marcada.

Agora tem um dia, um mês. E o ano para o fim do mundo, talvez seja 2012. Bom, talvez o fim de algum mundo... Nossa, passaram-se tantos anos, e isso ainda me perturba. O que incomoda não é a felicidade alheia, eu não seria tão má. E também não é o fato de que eu seja infeliz, porque não o sou.
O que entristece é que um após outro, ano após ano, relacionamento após relacionamento, o meu tempo sempre zerou.
E a pessoa que um dia tanto amei, escolhe continuar o caminho sem mim...
De começo você pode até pensar: - "ah... isso passa, dói, mas passa".
Realmente passa. Dói! Mas é fato que passa. Mas o problema não é a dor, é a confusão de nunca entender o porquê!

"Você um dia vai ser muito feliz com alguém", "eu não te mereço", "você é muito boa pra mim", "eu sofreria isso por você se pudesse"...

Não quero me autoflagelar, mas é difícil entender onde é que o problema está. Onde ele se esconde e porque não aparece. Desculpe se o meu "parabéns ao casal" não é dos melhores, mas não era pra ter saído assim...
Acho que meu presente já foi dado né?! Durante esses anos todos fiquei exatamente onde deveria. Longe!
Mas esse presente não estava na lista...